Gaeco realiza Operação em Bertolínia e prende prefeito Luciano Fonseca

por Helson Barreira Pereira publicado 03/12/2019 13h51, última modificação 03/12/2019 13h52
A ação tem o objetivo de desarticular quadrilha que lesava os cofres públicos do município.

O prefeito Luciano Fonseca, do município de Bertolínia, Sul do Piauí, e familiares, foram presos na manhã desta terça-feira (03/12) durante a operação 'Bacuri', do Grupo de Atuação Especial de Repreensão ao Crime Organizado (GAECO). 

Foi dado cumprimento a mandados de prisão expedidos pelo Tribunal de Justiça do Piauí,  além de busca e apreensão nos municípios de Bertolínia, Sebastião Leal e Teresina.

Os presos
Além do prefeito Luciano Fonseca, que foi alvo de um mandado de prisão preventiva, são alvos de mandados de prisão temporária:

  • Ringlasia Lino Pereira dos Santos (esposa do prefeito);
  • Eliane Maria Alves da Fonseca (mãe do prefeito);
  • Richel Sousa e Silva (primo do prefeito); 
  • Aluízio José de Sousa (pai do prefeito);
  • Max Weslen Veloso de Moraes Pires (procurador do município);
  • Rodrigo de Sousa Pereira (assessor especial do prefeito);
  • Ronaldo Almeida da Fonseca (comissionado);
  • Kairon Tácio Rodrigues Veloso (primo do procurador do município).

Ex-prefeito envolvido
Entre os mandados de busca e apreensão estão os endereços do ex-prefeito de Sebastião Leal, José Jeconias, e de empresas envolvidas no esquema de desvio de dinheiro público por meio de empresas fantasmas, fraude em licitação, lavagem de dinheiro e entrega de uma ambulância do município em pagamento de dívida pessoal do prefeito de Bertolínia.

Desvios aos cofres públicos
A Justiça decretou ainda o sequestro e indisponibilidade dos bens móveis e imóveis dos investigados no valor correspondente à comprovação do desvio aos cofres públicos do município de Bertolínia, no valor de R$ 3.296.323,81.

Suspensão do mandato
Foi determinada ainda a imediata suspensão do exercício da função pública do prefeito de Bertolínia, Luciano Fonseca. A execução dos mandados contou com o apoio da Polícia Civil, incluindo a Delegacia de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (DECCOR), Polícia Militar, Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE) e PRF.


 

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